sexta-feira, junho 14, 2002

Hoje o tal do saco-cheio impera...
Vou fazer igual a Cris: ligar o foda-se em modo turbo.

quinta-feira, junho 13, 2002

O Alê também não gosta de pagode, mas ele tem péssimo gosto quando
a parada é futebol Vasco? Urgh!
Bah! Meu deprezo pela Manuela do BBB acaba de ir por água abaixo...

Fala sério, quem gosta de Jimi Hendrix e Janis Joplin não vai ter a minha
antipatia nunca...

Longa vida à Manu, que acaba de ser eleita a líder da semana, e abaixo
os pagodeiros e afins...
A culpada é a bola?

Rivaldo deu uma entevista ontem, depois do jogo, e comentou que a bola da Adidas
era leve demais. Segundo Rivaldo a bola sobe além da conta em qualquer chute à
entrada da àrea.

Estranho, é a terceira copa seguida que eu escuto esse tipo de reclamação. Em 94
era uma tal de cobertura sintética que revestia o couro, e que fazia a bola correr demais.
Em 98 a chiadeira foi geral quando a Adidas anunciou que estava aposentando o couro
na fabricação da bola da copa, substituindo-o por uma liga de borracha sintética.
As reclamações eram sempre as mesmas: a bola sobe demais, o quicar fica mais
rápido, a bola corre demais e escapa ao controle do jogador.

Segundo Armando Nogueira: "Dá a impressão de que os jogadores são uns
pernas-de-pau sem noção de medida no ato de chutar. Num passe de 30, 40
metros, a bola acelera de tal modo que torna grotesco um lançamento de
craques como Beckham, Figo, Totti, Rivaldo, Veron. Admito que os jogadores
acabam por dominar as manhas da bola, mas, até lá, a Copa já terá acabado."

A tal da Fervenova é uma bola puramente sintética, composta de várias
camadas de materiais diferentes, e apesar de estar dentro dos padrões de
peso da FIFA, é muito leve (eu olhei uma numa loja), a impressão que se
tem é que foi feita para crianças jogarem.

O erro ao meu ver é a Adidas só deixar utilizarem a bola a partir da Copa.
Tá ela é a bola da Copa, feita especialmente para essa ocasião, mas é um
erro obrigar os jogadores se acostumarem com um ser alienígina, que vem
com um monte de inovações tecnológicas, justamente numa ocasião onde
um lance, um mísero lance, pode difinir o campeão do mundo.

Porque não oferecer uma versão simplificada da bola, sem aqules desenhos
dourados, para as seleções acostumarem seus jogadores?
Assim poderiam ser preservados os dois lados, a Adidas que mostraria sua
bola maquiada e cheia de inovações, e os jogadores, que teriam algum tempo
para se adaptarem à aquele ser.

quarta-feira, junho 12, 2002

17:56, faltam 4 minutos para o fim do expediente, e depois de três horas
de inatividade total o MailWasher manda o aviso sonoro de que chegou email.
Finalmente, penso eu, alguma vida na net. Quando abro o Outlook há um
único email com o subject "teste". No corpo da mensagem outro enigmático "teste".

Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, piiiiiiiiiiiiiiiiiiii, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!! (auto-censura).
A Felicidade Tom Jobim

Tristeza não tem fim...
Felicidade sim
Tristeza não tem fim...
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho pra fazer
A fantasia de rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta feira

A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai com uma lágrima de amor

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor
Tristeza não tem fim...

segunda-feira, junho 10, 2002

Pô, eu queria muito uma receita de como retardar a passagem do tempo.
Quando o tempo em que se está no batente começa a passar muito rápido,
acredito que bom sinal não é.
Me lembro que eu tinha horas infinitas para navegar, escrever aqui, pensar na
Chris, minha ex, planejar meus turnos de TMPBM, ou simplesmente ler emails.

Passados oito meses, ainda não consegui preencher o vazio que acontece entre
o momento em que saio do meu trabalho e que se finda quando coloco minha
cabeça no travesseiro. Eu realmente sinto que meu computador em casa, amigo
de tantas horas solitárias, não mais me interessa, servindo hoje mais para ouvir
mp3 e ver tv.

Depois que eu me mudar de apê, e conseguir organizá-lo de uma forma pratica,
vai ser a hora da verdade para a faculdade. Já que com o meu horário de trabalho
eu não consigo chegar em tempo hábil numa faculdade decente, já me conformei
em fazer o curso nessas faculdades meia-bomba aqui do centro.

É lógico que não vai ser sempre assim, mas as coisas andam devagar. Pelo menos
eu já sei que vou conseguir otimizar as coisas aqui no escritório para um patamar
onde minha intervenção seja em 90% dos casos feita remotamente.
Mas, planos... Veremos como vai andar as coisas.