sexta-feira, dezembro 14, 2001

Lamentamos informar que este é o último número!

Caros leitores conanmaniácos,

Lamentamos informar que este é o último número da revista A Espada Selvagem de Conan.
Esse é um comunicado que nós nunca gostaríamos de ter que escrever, principalmente porque não é sempre que uma revista em quadrinhos consegue ultrapassar a marca dos duzentos exemplares como a ESC.

Sendo assim, por que estamos cancelando? A explicação é a seguinte: desde 1982, quando as aventuras de Conan estrearam na antiga revista Heróis da TV, a Editora Abril publicou até hoje praticamente tudo o que existe disponível sobre ele. Entre as inúmeras revistas que foram lançadas com o personagem nesses dezenove anos, vale lembrar aqui as quadrinizações dos filmes de cinema, Conam Rei, Conan - O Bárbaro e Conan em Cores, além de inúmeras mini-séries, almanaques, republicações e especiais. Nenhuma outra editora brasileira fez algo assim. Além disso, não estão mais sendo produzidas novas histórias de Conan em seu país de origem, os Estados Unidos.

Por essa razão, é com pesar que nos despedimos agora neste 205° número, o que torna a ESC uma das maiores revistas em quadrinhos já feitas no Brasil. Uma revista que certamente ficará para sempre na lembrança de todos nós, fãs e admiradores do Cimério.


Pô, mataram mais uma parte da minha infância.

:-/
Ah! Raiva maldita...
Tem gente que vai ver o filme do Senhor dos Aneis antes mesmo dele estrear nos EUA,
e eu vou ter que ficar mendigando migalhas até o dia 1.
Maldição cobras e largatos...
Porque não fazem uma pré-estreia dessas aqui no Rio também???

quinta-feira, dezembro 13, 2001

Fim de ano é sempre momento para reflexões, por algum mecanismo do subconsciente.
E particularmente estou tendo um monte de bagaço para refletir, coisas aconteceram ao
longo desse ano, muitas mudanças, muitas decepções, inúmeras alegrias e verdades
novas surgiram. Esses três últimos meses foram de porradas fortes, contrastantes.
Talvez, em parte, isso se deva a uma calmaria que eu vivi no meio do ano, sem muitas
supresas, tudo correndo dentro do cotidiano, sem agruras no caminho. Se eu ao
menos soubesse o que me esperava...

Eu ainda estou meio perdido, tentando vislumbrar as coisas com clareza, agora que a
tempestade mais forte já passou, embora esteja tudo ainda muito obscuro, não consigo
enxergar com a profundidade que eu gostaria.

Nessas horas me dá uma vontade imensa de voltar no tempo, ser criança novamente,
deitar na grama e sentir o calor morno do sol num fim-de-tarde de primavera...
Eu tenho saudades, muita mesmo, desses tempos idos, quando viver era mais
importante que apenas sobreviver.

quarta-feira, dezembro 12, 2001

Outra coisa:
Por que eu sempre torço a cara ao ler a Veja???
Onde estão as tão desejadas isenção e imparcialidade que marcam as boas
reportagens???
Talvez na lixeira da redação da Abril...
É meu amigo, já vai longe o dia em que eu podia ficar sem fazer nada um ou dois
dias... Agora eu conto as horas e minutos que eu tenho livre.
Talvez seja melhor assim, o tempo dirá...