sexta-feira, novembro 30, 2001

Saco, o dia já se aproxima do fim, e eu sem nada para fazer de noite.
Pra piorar, hoje recebi meu dindin, estou com o bolso cheio, e vazio
de idéias para gastar o dito.
Alquém me socorre?
Amor é foda...
Nasce e morre com uma facilidade impressionante, cruel até, eu diria.
É difícil amar? Ah é, muito, muito difícil. Esquecer as dificuldades de amar
também é fácil quando se está completamente imerso no início, na novidade,
nas surpresas.
Mas eu insisto...

quarta-feira, novembro 28, 2001

terça-feira, novembro 27, 2001

O calor tá infernal. Hoje eu já pisei em asfalto derretido, surreal pra
essa época do ano. O pior é que quando bate uma brisa, em vez
de um vento refrescante, vem um bafão quente e sufocante.
Eu que reclamava do ar condicionado aqui do escritório, já não
vejo a hora de voltar do almoço pra ficar aqui nesse friozinho.
Mas mais desanimador do que sair do meu quarto com o ar no
máximo, e sair na rua pra trabalhar não existe. Aquele calor já
me dá um nocaute logo de cara.
Fora que estou andando permanentemente com uma garrafinha de
água do meu lado. Daqui da janela eu olho um relógio lá na rua, e
o puto tem a cara-de-pau de marcar míseros 36 graus.
Nem ouso imaginar como será o resto do verão...
Garçom! Salta uma banheira cheia de gelo até a boca.
É tudo o que eu quero agora...
Porque eu estou me sentindo bobo?
Há quanto tempo eu não me sinto assim, com esse sorriso
mole na cara, com ar distante, e demorando a entender o que
as pessoas estão falando comigo?
É muito bom me sentir assim novamente, já tinha me esquecido
como era.
Vou parar por aqui, porque já vi que estou com uma tendência
absurda de me esparramar nas palavras...